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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Rua do Lavradio

Feira do Rio Antigo, Rua do Lavradio, Lapa, Rio de Janeiro. Todo primeiro sábado de cada mês. Idem dezembro (03/12), é claro. Apesar das indicações de amigos e da farta publicidade da mídia carioca, somente agora, no último mês do ano, decidimos por conhecer tal evento.

O dia parecia propício para isso, pois, nesse dia especificamente, a meteorologia não falhou. Sol entre nuvens. E assim foi.

Logo na chegada percebe-se a dimensão da feira. São barracas armadas dos dois lados e dispostas do início ao fim da rua (aberta apenas para pedestres). Caminha-se enquanto se observa os produtos expostos. O número de transeuntes é grande, o que exige certa atenção para não se tropeçar ou pisar em alguém.

Na última quadra fica a concentração de bares e restaurantes com suas mesas espalhadas, inclusive pelas calçadas.

O samba também já é percebido em elevados decibéis.

1330hs, feira percorrida. Opção para almoçar: feijoada. Lugar escolhido: Bar e Restaurante Quintal Carioca, à sombra é claro, pois o sol teimava em aparecer, e quando isso acontecia, insuportável ficava. 
 
A feijoada servida, prometida para dois, deixa a desejar na quantidade, mas não na qualidade, pois se apresenta sem carnes gordurosas. O sabor e o tempero são dignos de elogios, e quanto ao preço, diríamos que razoável.

A música ambiente estava por conta do samba ao vivo executado no segundo andar, que ecoava por todo o restaurante e adjacências. Enquanto isso, o papo rolava regado à cerveja.

Tudo perfeito. Ou quase, pois na hora da conta alguém perguntou? Anotaram quantas cervejas? Não, resposta geral. Mas, unânime, todos acreditavam que seria algo entre 12 e 16. 
Quando a conta chegou, para surpresa de todos, 15 cervejas foram cobradas, o que não nos parecia correto, pois sempre que pedíamos, o fazíamos em números pares. Alguém errou, mas quem? Nunca saberemos. Fica a lição. Anotem.

Fim de tarde. Hora de ir embora. Percorre-se a rua toda novamente.

Bom, e quanto aos produtos da feira? Tem barracas com antiguidades das mais diversas, e muitas outras coisas que, para se conhecer, temos que lá comparecer ou acessar um dos mais diversos sites disponíveis na internet que divulgam tal evento.

Risoto de camarão

Londres é aqui. Não pela língua, mas pelo clima. Há muito que o sol não aparece. Chove quase que diariamente, e neste domingo (27/11) não foi diferente. Programa ao ar livre, impossível.

Ótimo, afinal tudo na vida tem o seu lado bom, e esse clima é ideal para se degustar um prato quente, preferencialmente acompanhado por um bom vinho. 
E aqui fica a dica: _ risoto de camarão com vinho branco. 
Então, é só pegar o carro e rumar para o primeiro restaurante que sirva tal prato. Certo? Talvez, pois existem diversas variáveis envolvidas nesse programa que devem ser avaliadas individualmente a fim de se evitar um domingo desagradável. Dentre essas variáveis aponto duas fundamentais, a qualidade do prato servido e o preço cobrado por ele. É claro que esses componentes são revestidos do mais alto grau de subjetividade, pois o que é bom e barato para uma pessoa, poderá não ser para outra. E tem mais, não conhecer um restaurante específico implica na necessidade de se buscar por um, entrando em cena um terceiro elemento – a disposição.

Enfim, tudo isso pode ser evitado. Fazer em casa. É simples. Junte os ingredientes e mãos à massa, literalmente.

_ arroz, camarão, azeite, manteiga, coentro, vinho, cebola, pimenta do reino. Esses são os principais ingredientes. Existem várias receitas que explicam o passo-a-passo para se fazer um risoto. Os detalhes ficam por conta de quem as escreveu, e a nós, cabe incrementar. Boa sorte.