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domingo, 27 de novembro de 2011

Árvore de natal da lagoa

Sábado, céu cinzento, ameaça de chuva a qualquer momento. Às 2000hs a inauguração da árvore de natal da lagoa com 8 minutos de fogos de artifícios. Então, vamos pra lagoa. A prefeitura do Rio recomenda usar o transporte coletivo e restringe o estacionamento aos locais específicos, excluindo a opção dos canteiros centrais que são normalmente usados. Ora, se a Prefeitura do Rio pode complicar, por que iria facilitar? Não tem problema. Vamos mais cedo. Às 1800hs já estamos no estacionamento em frente ao Piraquê. Sem vagas. Aguardamos por 5 minutos. Eis que ela surge. Vaga garantida.

Foto: Marcia



Foto: Marcia
Foto: Marcia
No tijupá, já acomodados, ótima pedida para acompanhar a cerveja gelada são os pastéis de camarão e queijo, fritos na hora. Porção pequena, leve e saborosa que ao acabar, dá vontade de pedir mais uma.  Outra opção, além de excelente entrada, são as bruschettas mistas servidas em porção única com três opções na composição: funghi, mussarela de búfala e queijo brie com presunto de parma. Ambas opções, os pastéis e as bruschettas, tornam a cerveja muito mais saborosa.

Digno de comentário é o cardápio do restaurante tijupá, com letras que facilitam a leitura em função do tipo e tamanho utilizados.

foto: Marcia


E a árvore? Bom, a árvore teve seu acendimento atrasado alguns minutos. Após acender, fogos de artifícios foram lançados, nada além do que dois minutos, bem diferente do prometido. Em seguida a árvore apaga total. Faz parte de espetáculo, pensam todos. Um minuto, dois, dez, quinze e nada. É valeu. E lá ficou a árvore apagada.

sábado, 26 de novembro de 2011

Happy hour


Sexta-feira, happy hour em um típico bar-restaurante de frutos do mar localizado em Jurujuba, o Berbigão (o do final da praia, pois o primeiro estava às moscas, literalmente).

Happy hour, como em qualquer lugar do mundo, tem que ter cerveja e claro, petiscos.
Bar-restaurante, como em qualquer lugar do mundo, tem que ter petiscos para acompanhar a cerveja bem gelada, como nós brasileiros gostamos, é claro.

E o Berbigão não poderia ser diferente. Tem no amplo cardápio um espaço reservado para os petiscos, alguns de frutos do mar e outros não, pois tem os tradicionais petiscos encontrados em qualquer barzinho.

Mas, afinal, como estávamos em um bar-restaurante típico, nada mais honesto, do que degustar petiscos de frutos do mar.

Porção de lula empanada       foto: Marcia Magalhães
Dentre as poucas opções disponíveis, pedimos uma porção de lula à milanesa, ao preço de R$ 35,00, para acompanhar as cervejas, que já bebíamos.

Quase trinta minutos depois a lula foi finalmente servida. Tempo esse avaliado como necessário para justificar um mínimo de padrão de qualidade que satisfaça o cliente, afinal, não estávamos em um fast-food.

Lula servida, e ninguém à mesa percebeu, mas não se tratava de lula à milanesa como fora pedido, mas sim empanada. Equívoco percebido por mim, mas não comentado. Alguém há de perguntar: _ e qual a diferença? Bom, isso é papo para outra oportunidade. Afinal, naquele momento o importante seria a qualidade. Ah! a qualidade.

Em primeiro lugar, a porção era grande (talvez para justificar o preço), sem sabor, com variadas texturas, ora macio demais, ora borrachudo, ora crocante, ora... ora... ora...

Diriam algumas pessoas que reclamar do tamanho da porção é o mesmo que reclamar de dinheiro novo. Mas não é. Vejamos. Se essa porção de lula fosse menor, e por ela fosse cobrado um valor também menor, R$ 20,00, por exemplo.  Se boa estivesse pediríamos outra, mas se ruim fosse... o prejuízo seria menor.

Bolinho de bacalhau        foto: Marcia Magalhaes
Lula (quase toda) consumida. Disse um amigo presente: _ Eu não gosto mesmo de lula, só de Dilma. Piada estilo “a praça é nossa”. Tão sem graça quanto a lula. Ninguém riu. Mas tudo bem, isso foi só pra justificar o pedido de um novo petisco - bolinhos de bacalhau. _ Ah! Isso sim é gostoso, tem sabor. Enfatizou esse amigo. Além de o preço ser menor, apenas R$ 22,00.

Ledo engano, pois os bolinhos não eram frescos. Já tinham algum tempo de freezer em suas existências. O bacalhau também não marcou presença, pois as fibras típicas desse peixe não foram percebidas. Há por aí “batatalhau” muito mais saboroso, pois o tamanho e a forma do bolinho muito se assemelham àqueles croquetes vendidos em supermercados, produzidos por marcas famosas.

Resultado de tudo isso:
- Porção de lula à milanesa, ou melhor, empanada – não recomendável;
- Porção de bolinhos de bacalhau – não recomendável.
- Cerveja consumida – recomendável – servida em balde com gelo. Excelente serviço.
- Atendimento – recomendável – apesar de a demora ter sido excessiva para a qualidade do petisco apresentada.
- Ao consumir lula nunca faça piadas envolvendo o ex-presidente, pois elas não são inéditas e nem engraçadas.

sábado, 19 de novembro de 2011

Pizzas - tamanho e preço

Sábado à noite, temperatura baixa, vento gelado soprando na rua, além do cansaço físico, produto de muita caminhada pelo comércio ao longo do dia, servem para justificar a total falta de disposição para fazer qualquer coisa e, principalmente, qualquer coisa fora de casa. Então, por que não pedir uma pizza? Tarefa simples não? basta ligar, informar o tipo, tamanho e perguntar o preço. Este último, elevado ou não, será sempre baseado nos dois anteriores, ou não? Então, qual o tamanho escolher para se pagar o melhor preço? Vejamos. Uma determinada pizzaria fornece três tamanhos para os mais diversos sabores de pizza, no caso abaixo, presunto com queijo: 

_ a gigante com 70 cm de diâmetro, por R$ 30,00;
_ a grande com 60 cm de diâmetro, por R$ 20,00; e
_ a média com 50 cm de diâmetro, por R$ 15,00.



- 1° passo: descubra quantos cm² tem cada uma das pizzas. Para isso precisamos calcular a área de cada uma delas, ou seja → área = π.r²:
- gigante = 3,14 . 35² = 3.846 cm²;
- grande = 3,14 . 30² = 2.826 cm²; e
- média = 3,14 . 25² = 1.962 cm².

- 2° passo: descubra o quanto de pizza cada Real pode pagar, de acordo com o tamanho:
- gigante 3.846 cm² / R$ 30,00 = 128 cm² por cada Real pago;
- grande 2.826 cm² / R$ 20,00 = 141 cm² por cada Real pago; e
- média 1.962 cm² / R$ 15,00 = 130 cm² por cada Real pago.

- 3° passo: descubra o tamanho de cada pizza com base nos custos das áreas das demais pizzas:
            - gigante: 128 cm² x 30 = 3.826 cm²;
            - grande: 141 cm² x 30 = 4.230 cm²; e
            - média: 130 cm² x 30 = 3.900 cm².

            Assim, a pizza mais em conta é a pizza grande, pois temos mais pizza por cada Real pago.
            Portanto, da próxima vez que você for pedir uma pizza, lembre-se de verificar o tamaho disponível e o preço associado para saber qual delas realmente vale a pena.

PS: o exemplo acima foi baseado na compra feita na pizzaria preferida. Em outra pizzaria concorrente, a pizza gigante, com 70cm, mais um refrigerante, custam R$ 26,00, bem mais em conta... mas o sabor... sem comentários.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Hoje não tem sobremesa !


Na gastronomia brasileira alguns pratos têm em sua composição frutas que, não importando se nativas ou não, harmonizam suas elaborações, valorizando e potencializando os mais variados sabores.

Pratos regionais são exemplos típicos dessa verdadeira alquimia dos sabores, tais como frango com pequi, o peixe delícia (com banana), linguado com pêssego, além de maionese com maçã e saladas com manga, morango, abacate entre outras.

A feijoada brasileira é hors concours na utilização de uma fruta como acompanhamento -  a laranja. Em alguns restaurantes essa fruta é cozida junto para, segundo seus idealizadores, eliminar as gorduras das mais variadas carnes de sua composição. Em outros, a laranja é servida in natura para ser degustada simultaneamente com a feijoada, pois como dizem especialistas, essa combinação favorece a absorção pelo organismo do ferro presente no feijão, em função da riqueza da vitamina C dessa fruta. 

Já na Marinha do Brasil (MB), nas mais diversas organizações militares, independentemente da região do País, a tal laranja da feijoada é servida para ser degustada com garfo e faca como “sobremesa”. Isso mesmo, so-bre-me-sa.

Esse costume na MB talvez resida no fato de diversas outras frutas também serem servidas como sobremesa, consumidas com garfo e faca, tais como mamão, melancia, melão, figo, pêssego, goiaba, sem que, necessariamente, haja um prato específico para ser consumido na refeição principal. E isso não é observado nos mais diversos restaurantes espalhados pelo Brasil

Tal fato na MB não tem uma justificativa explícita, seja ela de base científica elaborada pelos nutricionistas, ou de base regional para atender uma demanda de determinada parcela de seus membros componentes.  Todavia, apesar dessa prática contumaz, sempre que se observa a disposição dos talheres à mesa antes das refeições, e uma vez notadas as presenças do garfo e da faca para a sobremessa, alguém há sempre de lembrar: _ hoje não tem sobremesa. Hoje é fruta !


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Costela suína pronta ou in natura?

costela pré-pronta
 Costela suína pronta (quase) para consumo. Boa ou ruím?

 Há quem diga que é excelente não apenas pelo sabor, mas principalemnte pela praticidade de preparação.
_ Abra a caixa, regue com o molho de barbecue que a acompanha, enfie no forno por 30 minutos, e pronto, tá pronto. Simples não. E o sabor? Ah sim, o sabor, dizem que supera o das costelas ao molho de barbecue servidos nos melhores restaurantes.

costela in natura

Há também aqueles que preferem as costelas in natura, que precisam ser temperadas com sal, limão, alecrim...

Pois bem, ontem (14/11) tive a oportunidade de almoçar costelinhas de porco pré-pronta com costelinhas de porco in natura, devidamente temperada antes de ser levada ao forno.

As diferenças de sabores são muitas.  Na costelinha pré-pronta o sabor do molho barbecue é excessivamente forte, mascarando completamente o sabor da carne, cuja textura se assemelha a material sintético. Isso tudo só pode ser percebido quando o produto é consumido simultaneamente com costelas in natura, cujo sabor é naturalmente de carne suína. Portanto, consumir costelinha pré-pronta somente tem a vantagem pela praticidade na elaboração do prato e talvez quando o elemento fome for decisivo na determinação do apetite do consumidor e é claro que influenciará diretamente no sabor de tal produto.

Bobó de camarão

Bobó de camarão                                        foto Verônica Feitas
 Domingo nublado (13/11)... a opção para o almoço é na casa de amigos para saborear um bobó de camarão. Não há dúvidas que se trata de excelente opção, não é mesmo, e por que?
_  Fiquei responsável pela compra do principal item para o almoço, o camarão, por isso, antes de me deslocar até Itaipú onde seria o almoço, passei pelo mercado São Pedro e comprei 3kg com casca que, apesar de ser domingo, as ofertas não eram das melhores nos poucos boxes que dispunham do produto.
Mas por que com casca? porque as cascas foram fervidas para realçar o sabor na água de confecção final do prato.
E o resultado? bom, depois de saborear camarões fritos ao alho e olho, sem cabeças, (muito melhor do que o consumido no sábado, dia 12/11, no Naval), regado com cevejas de nossa preferências, o prato principal foi degustado com direito à reforma (servir-se novamente), e para completar um bolo de coco com pudim de leite, este assou um pouco além, mas estava bom.

E os caranguejos da foto abaixo? bem, isso é outra história que, talvez algum dia possa ser aqui relatada.
Foto:  Verônica Freitas

PS: a confecção do arroz não foi citada no texto pois o mesmo não acrescenta sabor ao bobó. Apenas acompanhamento.

Sábado no clube





Sábado de sol (12/11)...excelente dia para nadar no clube, e depois encontrar os amigos, jogar conversa fora e falar dos ausentes, mal ou bem, não importa.
Inevitável mesmo é aproveitar o maravilhoso ambiente bebendo uma Skol bem gelada! Skol? sim Skol, apesar de a opção da maioria ser pela Antártica, o Clube Naval, o de Charitas, ficou devendo dessa vez. Tudo bem, ainda assim, tínhamos cerveja.
Para acompanhar o bate papo regado à cerveja pedimos três diversificados tira-gostos, uma porção de gurjões de peixe, uma de camarão ao aolho-e-olho e outra de filé aperitivo.
Quanto à qualidade dos aperitivos servidos, podemos dizer que as porções de gurjões e o filé apertivo estavam entre bom e muito bom, considerando que a quantidade servida tem um bom preço, além do bom sabor agregado. Mas, infelizmente não podemos dizer o mesmo sobre a de camarão. Apesar de o  preço não ser elevado para o tamanho da porção, ou seja R$ 15,00 para aproximadamente 400gr, o que fica devendo e precisa melhorar muito é quantidade desproporcional de cabeças que acompanha o aperitivo. Parece até que aproveitaram as cabeças de outros camarões que foram utiizados para outros pratos, cujas cabeças foram dispensdas.
Depois de muito papo, a opção por almoçar um "veleiro" foi unânime, até porque o restaurante self service já tinha encarrado suas atividaes, restando então, almoçar no bar "roda do leme".
O tal "veleiro" é um PF com bife de filé ou contra-filé, ovo frito, batata frita, arroz e feijão, o que no sul do País é conhecido como "la minuta". A qualidade do prato é boa e não custa caro.
Então fois isso. Ficar mais de oito horas no clube, consumir uma cerveja não por opção, mas por disponibilidade, podemos apresentar algumas sugestões e criticas para tornar melhor a convivência nesse local: 
_ a porção de camarão foi avaliada muito ruim, não recomendável. Melhor seria se o camarão já viesse sem cabeça, ou no máximo que cada um venha com a sua, sem necessariamente trazer o do amigo que foi usado para fazer a empada ou outro prato qualquer.
_ Com relação a falta de cerveja Antártica podemos observar uma falha de adminsitração muito grave, principalmente para com aqueles clientes que são fiéis à Antártica e que não consomem outro marca de jeito nenhum. Lamentável seria ver no futuro próximo cada sócio do clube com um isopor embaixo da mesa como se fosse na praia, exercendo o seu direito de consumir a cerveja de sua marca preferida, por falta de opção nos bares do clube.

PS: apesar de a narrativa contemplar a conjugação do verbo na primeira pessoal do plural, as opiniões expressas acima refletem apenas o pensamento do autor; e sempre que necessário for expressar a opinião de terceiros, isso será feito de maneira explícita para não restar dúvidas quanto a autoria.







segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O porquê do BLOG

Mais um ano - ou menos um, depende do ponto de vista - que está chegando ao fim.  Tempo de reflexão sobre tudo que aconteceu ao longo de doze meses (nem tão longos assim). Digo isso porque outro dia ainda era 2010 e de repente já estamos no final de 2011. É possível que a idade de uma pessoa influencie diretamente na percepção da duração de um ano, até porque, o que são 12 meses para quem já viveu mais de 500? Quase nada, não é mesmo. Bem, de qualquer forma a nossa existência é medida em anos, e ao final de cada um deles é inevitável que façamos uma análise de nossas batalhas com suas conquistas e derrotas, que façamos um balanço com a certeza de que o resultado, positivo ou negativo (isso pouco importa), sirva de base para o planejamento das futuras "novas" atividades que pretendemos imprimir no novo ano que se aproxima.

Parar de fumar, emagrecer, malhar, fazer curso de línguas, entre outras, são promessas comuns nessa época do ano. Tudo muito natural para qualquer ser humano que pretende dar mais qualidade a sua agenda anual, agenda essa talvez considerada monótona e rotineira por contemplar apenas algumas báscias atividades, atividades de subsistência mesmo, como a rotina do trabalho, a rotina do colégio, a rotina da academia, a rotina de casa...

Inspirado nessa idéia de final de ano, período de muitos eventos de confraternização entre amigos, com a certeza de que as rotinas nas mais diversas atividades continuarão nos acompanhando, decidi nesse feriadão da Proclamação da República, sob um dia chuvoso, criar este blog e fazer disso uma atividade rotineira a partir de então, escrevendo sobre tudo o que importar (e o que não importar também), com foco principal em lazer gastronômico, registrando a minha opinião sobre os sabores  que experimentar e os lugares que frequentar,  sem qualquer compromisso.